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Câncer Bucal

   A incidência de câncer na cavidade oral está entre as mais altas do país. Em 2012, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 14.170 novos casos devem ser diagnosticados, sendo que em quase a metade deles, 6.510, irá ocorrer o óbito.
O reconhecimento das lesões bucais precursoras do câncer de boca é fundamental. O repasse de conhecimento adquiridos sobre o tema e o suporte ao paciente oncológico é uma obrigação profissional de todo o cirurgião-dentista. Que outra profissão da área de saúde estaria mais preparada do que a Odontologia para saber lidar com pacientes de risco ao câncer de boca ou já portadores desta doença?


FATORES DE RISCO

TABACO - Segundo a OMS, cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca são tabagistas. O cigarro representa o maior risco para o desenvolvimento dessa doença. Quanto mais freqüente for o ato de fumar, maiores serão as chances de desenvolver a doença.

ETILISMO - O consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver câncer de boca e a associação com cigarro é ainda mais danosa.

VÍRUS HPV - Pesquisas comprovam que o vírus está relacionado a alguns casos de câncer de boca.

RADIAÇÃO SOLAR - A exposição ao sol sem proteção representa um risco para câncer de lábios.

HIGIENE E HÁBITOS ALIMENTARES – Pacientes que apresentam higiene bucal deficiente e dieta pobre em proteínas, vitaminas e minerais e rica em gorduras.


SINTOMAS
Os principais sinais que devem ser observados são:
• Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias.
• Manchas e/ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato (céu da boca), mucosa jugal (bochecha)
• Nódulos (caroços) no pescoço.
• Rouquidão persistente.
Nos casos mais avançados, há ainda:
• Dificuldade de mastigação e de engolir.
• Dificuldade na fala.
• Sensação de que há algo preso na garganta.


CIGARRO E BEBIDAS AUMENTAM OS RISCOS
O câncer de boca é uma doença relacionada a hábitos nocivos a saúde como o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Os danos sobre a mucosa bucal e tecidos de sustentação de dentes são inquestionáveis e os efeitos negativos da ação conjunta e concomitante destes dois hábitos de multiplicam, agravando sobremaneira a saúde do indivíduo. Fatores genéticos, familiares, devem sempre ser considerados e podem justificar o número crescente de casos de câncer de boca em pacientes jovens, não fumantes e não alcoolistas.
O diagnóstico precoce é um dos fatores preponderantes para a cura da doença e deve seguir alguns princípios. A realização de uma boa anamnese, buscando identificar os fatores de risco, o histórico familiar, a presença de co-morbidades, o histórico de saúde geral e os medicamentos em uso, além da correta interpretação dos exames são princípios que devem ser seguidos com todos os pacientes. Esse passo deve ser acompanhado de um exame clínico de toda a cavidade bucal, incluindo a palpação das glândulas salivares maiores e dos linfonodos cérvico-faciais. É preciso ainda fazer uso do bom senso clínico, analisando a relação causa-efeito de todas as doenças que acometem a cavidade bucal, estejam elas relacionadas com o elemento dental ou não.

Novos casos de câncer (todos os tipos): 518.510, sendo 257.870 em homens e 260.640 em mulheres.

Novos casos de câncer de boca: 14.170, sendo 9.990 em homens e 4.180 em mulheres.

Número de mortes de câncer de boca: 6.510, sendo 5.136 em homens e 1.394 em mulheres.

Na região Sul, o câncer bucal é o 6º. mais frequente entre os homens e 15º nas mulheres.

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